“Face à disseminação da estirpe britânica da SARSCoV-2, caracterizada por uma maior capacidade de transmissibilidade da doença, vários países europeus, entre os quais a França, a Alemanha e a Áustria, estão a reforçar as medidas de prevenção da propagação da COVID-19. Uma das medidas consiste na proibição da utilização de máscaras comunitárias, muitas delas de fabrico caseiro e sem qualquer controlo de qualidade ou certificação e é sobre as máscaras que fala a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), defendendo a obrigatoriedade do uso de máscaras cirúrgicas. No que diz respeito às máscaras cirúrgicas, estas “protegem da disseminação e/ou inalação de gotículas e têm uma capacidade de bloqueio igual ou superior a 95%. São, por isso, eficazes na filtração de partículas potencialmente infeciosas e indicadas para utilização em espaços públicos abertos e fechados, nomeadamente, lojas, transportes públicos ou na rua”.
Não esquecer, no entanto, que “após um máximo de quatro horas de utilização, as máscaras cirúrgicas devem ser substituídas, caso contrário, perdem eficácia. Estas máscaras não podem ser lavadas nem reutilizadas. A sua correta utilização implica a cobertura da boca, nariz e queixo”.
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