Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) estabeleceram uma relação entre a dor crónica e a diminuição de memória de curto prazo, num estudo publicado recentemente na conceituada revista periódica Journal of Neuroscience.

Os resultados deste estudo mostraram que, após o aparecimento de um estímulo doloroso, diminui significativamente a quantidade de informação presente no circuito entre o córtex pré-frontal e o hipocampo (essencial para o processamento da memória a curto prazo).

Essas áreas do cérebro são, neste caso, invadidas por estímulos dolorosos, que acabam por perturbar o fluxo normal de informação correspondente a memória de curto prazo.

Este estudo vem comprovar, mais uma vez, que o tratamento da dor crónica é fulcral e deverá ser abrangido por uma política multidisciplinar.

Poderá achar mais informação sobre este estudo na seguinte hiperligação:
Dor crónica reduz a capacidade de memória a curto prazo

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