O mês de novembro é direcionado à sensibilização do cancro do pulmão, neste artigo abordamos o tema e de que forma a fisioterapia cardiorrespiratória intervém nos utentes com esta patologia.
Cancro do Pulmão
Em Portugal, o cancro do pulmão ocupa o 4º lugar em termos de incidência e o 2º lugar em mortalidade.
Este tipo de cancro pode só manifestar-se quando se encontra num estado avançado de desenvolvimento, sendo que a deteção precoce permite reduzir a sua mortalidade em 20%. Assim, é importante saber reconhecer quais os possíveis sinais e sintomas, de forma a poder agir atempadamente.
Sinais e sintomas de alerta:
Tosse, sobretudo se for persistente e piorar com o tempo;
Dor constante no peito, ombro ou costas;
Tosse acompanhada de sangue;
Alterações da cor ou volume da expetoração;
Falta de ar, asma ou rouquidão;
Respiração sonora (estridor);
Problemas recorrentes, como pneumonia ou bronquite.
Fatores de risco:
Tabagismo;
Poluição atmosférica;
Exposição ocupacional a substâncias causadoras de cancro, tais como o amianto e o radão;
Predisposição genética;
Idade.
Prevenção:
Adotar um estilo de vida saudável é a melhor forma de evitar o cancro: pratique exercício, tenha uma alimentação equilibrada, limite o consumo de bebidas alcoólicas e acima de tudo, não fume.
Fisioterapia:
A fisioterapia respiratória contribui para a melhoria da funcionalidade e qualidade de vida dos doentes respiratórios, através de técnicas que aumentam a capacidade de extração de O2, bem como melhorar a expansibilidade torácica e potenciar o trabalho diafragmático.
Fontes: Advancecare; Médis; CUF; Fundação Portuguesa do Pulmão; Rota Saúde Lusíadas; Roche.
Autora
Joana Coutinho – Fisioterapeuta Lic., Pós-graduação em Fisioterapia Neurológica
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