Utiliza técnicas e manobras que visam melhorar a dinâmica respiratória e a distribuição do ar inalado nos pulmões, remover secreções brônquicas, obtendo assim melhor função respiratória. Além das técnicas manuais, existem diversos equipamentos que auxiliam na obtenção destes resultados.
Tem intervenção fundamental em doentes acamados e em bebés com problemas ventilatórios (bronquiolite, pneumonia, entre outros).
Fisioterapia cardiorrespiratória no Cancro do Pulmão
Em Portugal, o cancro do pulmão ocupa o 4º lugar em termos de incidência e o 2º lugar em mortalidade.
Este tipo de cancro pode só manifestar-se quando se encontra num estado avançado de desenvolvimento, sendo que a deteção precoce permite reduzir a sua mortalidade em 20%. Assim, é importante saber reconhecer quais os possíveis sinais e sintomas, de forma a poder agir atempadamente.
Sinais e sintomas de alerta:
Tosse, sobretudo se for persistente e piorar com o tempo;
Dor constante no peito, ombro ou costas;
Tosse acompanhada de sangue;
Alterações da cor ou volume da expetoração;
Falta de ar, asma ou rouquidão;
Respiração sonora (estridor);
Problemas recorrentes, como pneumonia ou bronquite.
Fatores de risco:
Tabagismo;
Poluição atmosférica;
Exposição ocupacional a substâncias causadoras de cancro, tais como o amianto e o radão;
Predisposição genética;
Idade.
Prevenção:
Adotar um estilo de vida saudável é a melhor forma de evitar o cancro: pratique exercício, tenha uma alimentação equilibrada, limite o consumo de bebidas alcoólicas e acima de tudo, não fume.
Fisioterapia:
A fisioterapia respiratória contribui para a melhoria da funcionalidade e qualidade de vida dos doentes respiratórios, através de técnicas que aumentam a capacidade de extração de O2, bem como melhorar a expansibilidade torácica e potenciar o trabalho diafragmático.