A lesão do complexo articular do joelho é uma das mais frequentes patologias que afeta a população na plenitude dos seus anos de vida. A lesão aparece em população jovem (principalmente desportistas) e em idades mais avançadas, com características distintas. Em jovens, as lesões meniscais, ligamentares e tenoósseas são mais prevalentes, enquanto que em idade mais avançada começam a surgir as lesões de desgaste.
Com efeito, este tipo de lesões é bastante comum em desportistas, causando grande impacto na sua funcionalidade, performance atlética e rendimento desportivo. É por isso fundamental que o fisioterapeuta que trabalha em contexto desportivo esteja munido dos conhecimentos mais atuais e com mais evidência para prevenir, diagnosticar, tratar e otimizar a performance destes indivíduos.
Devido a uma linha articular relativamente perpendicular, a articulação femuro-tibial sofre um desgaste acentuado devido às cargas axiais a que se submete, tornando-se esse facto muito importante para a gestão das técnicas de reabilitação a utilizar. Os movimentos rotacionais dessa articulação, quando feitos em carga, solicitam no seu stress mecânico máximo as estruturas ligamentares e tendinosas, o que em muitos momentos torna-se motivo para o aparecimento da lesão. No entanto, no desporto de alta competição e nos desportos de contacto, as características dessas modalidades (mudanças de direção em alta velocidade, saltos e traumatismos) aumentam o risco de lesão.
Autor: André Ferreira – Fisioterapeuta Lic., Pós Graduado em Terapia Manual Ortopédica.
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